Segundo Turner, a Revolução
Pezarat Correia relativamente a essa mesma questão da RAM afirma que o aparecimento da arma nuclear introduziu os conceitos de arma de não - emprego e que esta situação designou a Guerra Fria. Estes dois conceitos foram impostos como dois novos tipos de guerra deram origem a uma nova doutrina, novas formulações estratégicas, novas tácticas e novos equipamentos e alterações na organização militar. A grande questão para Pezarat é sobre a validade de se continuar a equacionar o cenário de uma guerra clássica visto que todos os fundamentos e pensamentos se encontram ultrapassados.
Major Pilav João Paulo Nunes Vicente também escreveu recentemente sobre este assunto na Revista Militar em 2007.
Neste artigo considera a RAM como uma disrupção de valores e processos de fazer a guerra. O termo revolução pode induzir em erro pois define uma mudança que pode ocorrer durante décadas. O seu verdadeiro significado está relacionado com a magnitude e profundidade da mudança e a implicação dos novos métodos na eficácia das operações militares.
Para autores como Alvin e Heidi Toffler a Revolução militar ocorre apenas quando uma civilização se confronta com a existência da outra, ultrapassada, transformando a sua sociedade, obrigando a uma mudança drástica das suas forças armadas, a todos os níveis, apontam ainda que na história da humanidade ocorreram três revoluções relacionadas com as três vagas: agrária, industrial e informacional.
Nesta perspectiva António Telo propõe três revoluções que correspondem à passagem das sociedades mediavas para as modernas, e por sua vez destas para as industriais e finalmente para a Idade da Informação.
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